Posicionamentos contra o Escola da Mordaça

Neste espaço, reunimos reportagens, entrevistas e notas intitucionais sobre o programa Escola Sem Partido. Acesse-os pelo menu ao lado e informe-se sobre a questão.

 

O Escola Sem Partido é um movimento surgido em 2004 e que tem influenciado projetos de lei em âmbito municipal, estadual e federal. Baseia-se na ideia de que o professor é responsável por ensinar e não educar. Idealizada pela advogado Miguel Nagib, a proposta, divulgada no site do movimento, coloca que é preciso combater o que chama de “doutrinação” nas escolas, disfarçada pelo termo ‘visão crítica’ da realidade, “um exército organizado de militantes travestidos de professores prevalece-se da liberdade de cátedra e da cortina de segredo das salas de aula para impingir-lhes a sua própria visão de mundo.”

Na prática o projeto propõe uma educação descolada da sociedade. O professor deixa de debater temas delicados e se presta apenas a transmitir o conteúdo didático de forma mecânica e automatizada, sem trazer reflexão e análise destes para formação dos alunos como cidadãos. O projeto prevê que temas como gênero, política, homofobia, machismo, raça, religião e notícias de jornal sejam proibidas em sala de aula, isto é, tudo que envolve o aluno para além da classe não pode ser debatido, pois, de acordo com a proposta, cabe à família a exclusividade da formação crítica social desses temas.